
Sonhei contigo, coelhinho, tinhas os olhos castanhos, brilhantes e serenos.
Olham para mim e sorrias , desdentado.
Tinhas um ninho de cabelo castanho à frente, muito ralo.
Sentei-te ao meu colo e tu brincaste com o meu colar, babando-o todo, como o teu primo me fazia quando era pequeno. Agora já não é mas tu bem sabes.
Abanaste os pés, contente e olhaste para mim com o fio na boa, talvez soubesses que estavas a fazer algo maroto mas não te importaste.
Riste-te quando eu sorri e soltaste um guincho estridente, batendo com as mãos no meu peito.
Estávamos sentados à beira rio e tu ouvias as gaivotas e voltavas a cabecinha à sua procura.
Beijei-te o cabelo e senti o teu cheiro adocicado.
Deixaste o colar, preferiste a mão, babaste-a com todo o gosto.
Deviam ser o dentes, que provocavam dores e comichão, senti-o por ti e abracei-te contra o peito.
O banco de pedra onde estávamos sentados estava morno do sol, embora a aragem fosse fresca.
Pessoas passavam e diziam-te "olá", tu rias-te e fazias "adeus" com a mãozinha rosada e pequenina.
Alexandre, era o teu nome.
Até ao dia, meu amor.
Olham para mim e sorrias , desdentado.
Tinhas um ninho de cabelo castanho à frente, muito ralo.
Sentei-te ao meu colo e tu brincaste com o meu colar, babando-o todo, como o teu primo me fazia quando era pequeno. Agora já não é mas tu bem sabes.
Abanaste os pés, contente e olhaste para mim com o fio na boa, talvez soubesses que estavas a fazer algo maroto mas não te importaste.
Riste-te quando eu sorri e soltaste um guincho estridente, batendo com as mãos no meu peito.
Estávamos sentados à beira rio e tu ouvias as gaivotas e voltavas a cabecinha à sua procura.
Beijei-te o cabelo e senti o teu cheiro adocicado.
Deixaste o colar, preferiste a mão, babaste-a com todo o gosto.
Deviam ser o dentes, que provocavam dores e comichão, senti-o por ti e abracei-te contra o peito.
O banco de pedra onde estávamos sentados estava morno do sol, embora a aragem fosse fresca.
Pessoas passavam e diziam-te "olá", tu rias-te e fazias "adeus" com a mãozinha rosada e pequenina.
Alexandre, era o teu nome.
Até ao dia, meu amor.
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