domingo, 28 de fevereiro de 2010

Se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa?


Hoje resolvi ser activista e postar um pequeno comentário sobre isto:

"No entanto, não foi ainda dado um passo semelhante no âmbito da parentalidade. É claro que casamento e parentalidade são questões substancialmente distintas e que casamento não implica parentalidade, assim como parentalidade não implica casamento. Mais: falar de parentalidade exige uma mudança de prisma.

Falando de crianças, é evidente que a preocupação fundamental é o seu bem-estar. Mas essa é precisamente a razão que nos obriga a analisar todas as questões relativas ao exercício da parentalidade por casais de pessoas do mesmo sexo com seriedade e com responsabilidade.

Desde logo, há um consenso científico nesta matéria. Órgãos colegiais de Pediatria, Psicologia, Psiquiatria, Medicina Familiar e Serviço Social dos EUA, com acesso a toda a investigação produzida e com a capacidade de averiguar a sua credibilidade, endossam sem hesitações o exercício da parentalidade por casais de pessoas do mesmo sexo, realçando a importância das sinergias familiares e não das estruturas.

Por isso, de forma responsável, vários países da Europa legislaram em conformidade, havendo até mais países cuja lei reconhece o exercício da parentalidade por um casal de mulheres ou por um casal de homens do que os que permitem o casamento.

Já Portugal impede – desde 2001, com a Lei das Uniões de Facto – os casais de pessoas do mesmo sexo de se candidatarem à adopção de crianças institucionalizadas e de se submeterem ao crivo dos serviços de adopção.

Em 2006, a lei que regula as técnicas de procriação medicamente assistida (PMA), mesmo sendo restrita exclusivamente ao âmbito da infertilidade e do direito à saúde, veio também impedir o acesso a estas técnicas por casais de mulheres ou por mulheres solteiras. Mas a lei não impede a realidade.

E a realidade é que, no Portugal de hoje, muitas crianças já são educadas por casais de lésbicas ou de gays – basta pensar que a PMA está disponível para qualquer mulher em Espanha ou que a adopção individual é permitida em Portugal.

Não estamos, por isso, a falar de realidades distantes ou projectadas no futuro: há muitas crianças que crescem hoje em Portugal e que só vêem uma das suas figuras parentais ser reconhecida pela lei. Da escola ao hospital, a segunda figura parental não existe legalmente.

Estas são crianças que, em caso de morte da mãe ‘legal’, não terão qualquer vínculo legal à outra mãe. Estas são crianças a quem o Estado recusa a protecção legal que merecem.

As questões relativas à parentalidade são muitas e é responsabilidade de todas e todos nós garantir o bem-estar das nossas crianças. Vamos exercê-la?"

Paulo Côrte-Real


Presidente da ILGA Portugal


Ora, perante tudo isto e o que vejo diariamente, sendo que a maioria dos meus amigos e amigas, são, de facto e orgulho-me disso, homossexuais, tenho algo a dizer.

Não sou activista, nunca fui. Não sou de dar a cara, se bem que toda a gente sabe da minha orientação sexual e não é por isso que deixo que me pisem, nem na escola, nem no trabalho, nem mesmo na tasca do Sr. António!

Digamos que sei o que é sofrer na pele a discriminação por se ser diferente: Desde gostar também de mulheres, até ser gorda, porque é outra coisa deplorável da nossa sociedade e sabemos como as crianças/adolescentes sabem ser cruéis com as diferenças uns dos outros, pelo menos no meu tempo era assim. Porque ser-se gay ou bissexual é crime, ser-se gordo e feio, é ainda um crime maior.

Perante tudo isto:

Se a minha mãe fosse lésbica? Que tinha? Se o meu pai fosse gay? Que mal é que isso tinha?
Deixavam de ser meus pais? Reposta: Não.
Seriam o que sempre foram para mim, da mesma maneira, independentemente de quem gostassem, se fossem felizes isso sim, interessava!
Felicidade, gente! Amor! Que interessa mais na vida que isso?

Depois vêm os comentários: "Família é para toda a vida, um casamento entre um homem e uma mulher, com filhos, a típica família feliz! Se permitirem o casamento entre pessoas do mesmo sexo vem destruir o conceito de família!"

O quê? Estão a falar a serio? Família para toda a vida? Com a taxa de divorcios que há? Porque só entre um homem e uma mulher? Casamento, implica procriação como nosso senhor do ceu manda? Quantas famílias não têm filhos, porque não querem? Quantas mulheres e homens são vitimas de violência domestica em "casamentos perfeitos"? Conceito de familia? Homem, mulher e filhos? E as famílias que são avó, mãe e filhos? Ou tio, pai e filhos? Muda alguma coisa? As crianças "viram" gays?

Não sejamos ignorantes, por favor. Só se pedem DIREITOS e IGUALDADE onde não tem que haver sequer discriminação! Ninguém pediu para se vestir de banco numa igreja!

O que é preferível: Uma casa com amor e carinho ou instituição que não dá amor as crianças, ou até mesmo um lar onde elas são prostituídas, violadas, mal-tratadas e que sofrem de violência domestica?
Claro, a ultima opção, porque provavelmente a criança iria sofrer traumas por ter uma mãe e a sua companheira, ou um pai e seu companheiro, que lhe dariam o conforto e o amor que ela precisa para crescer.


E mais não digo, bom dia a todos.


Algo que gostei de ler em resposta a este Mopi.


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sabado paranormal


Há sempre alguém que nos faz pensar. Lembro-me sempre desta frase sempre que começo um texto. Enfim, algum significado há de ter.

Hoje passei o dia com uma velha amiga, falamos bastante. Temos algo em comum, ambas tivemos dissabores muito jovens e fugimos de casa. Isso e outra coisa, ambas temos uma ligação com o outro lado.


Eu, felizmente, a experiência que tenho é sensorial, nada físico. Só em sonhos é que tenho contacto e os enfrento, sejam quem forem ou o que forem.


Conversa, parva, não é?
Isto tudo por causa de uma conversa que começou com um filme, o "Actividade Paranormal", que já me tinham falado e acabei por ver em casa dela. O filme em si, não é nada de especial, é estranho sim mas não exageremos. Quando era mais novita, ficaria com medo e chocada mas agora, como já estou um pouco mais madura em relação a esses assuntos, passa-me um pouco ao lado, embora tenha sempre um certo receio, não é nada do que tinha há uns anos atrás.
Acabamos a falar de experiências delas e minhas, de pessoas que conheço ou amigos comuns com problemas nesse aspecto.
Falou-me de uma prima da mãe, a quem roubaram tudo, o marido e o filho, uma mulher que agora mal come, o que come vomita, que não se sente bem, sempre cansada, que só quer estar deitada e que uma senhora que trabalha nesta área, tem medo de tentar ajudar e que ela se vá mais abaixo.
Tudo isto me pareceu estranho até a minha amiga dizer que se sentia embuchada e arrotava imenso na presença dela, que tinha dores de cabeça e não se sentia bem. Aí a minha campainha tocou, todas as pessoas que conheço quando sentem alguém que foi enbruxado ou que tem alguma coisa "em cima", têm essa cadeia de reacções.
Em especial, o arrotar, o sentir-se enbuxado.
Eu sinto o mesmo quando toco em coisas que já muita gente tocou, ou pedras, livros e até mesmo pessoas.
Contou-me que lhe disse para lavar o chão com sal e agua e desfazer blocos de camfora nos cantos da casa, nisso concordei com ela, era o melhor que a mulher faria, ou isso, ou quando ela estivesse ao pé da minha amiga, que esta lhe desse a cheirar camfora, se for "bicho", ela vai ficar agitada mas ao menos vai ficar limpa.


É o mal de não lidar com as pessoas mas isso também me resguarda um bocado de os chamar para mim, que seria muito mau porque não sei lidar bem com isso. Ainda agora mesmo depois do banho que tomei, estou a arrotar que nem uma louca, sinto-me mesmo mal disposta. Não tem a ver com ela, tem a ver com as energias que acumulei em mim, estupidamente e quando penso no assunto, elas tornam-se mais notórias.

Cura ideia para energias a mais? Banho de chá.
Um punhado de erva doce, alfazema, 7 cravos da india, agua que baste para um banho de corpo inteiro, sal grosso (e no meu caso, pedras: citrino, quartzo fumado, ametista, Pedra da lua, olho de gato e enxofre).
Tudo cozido, numa panela e bem mexido com uma colher de pau, no sentido dos ponteiros do relógio.


Feito e sinto-me mais leve, embora o arrotar, não tenha passado, já ajudou no resto.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

De volta a Lisboa...


Saudades...

Que dizer?
Aquele momento à beira rio, mesmo com o frio, valeu tudo...
O teu olhar, o teu sorriso...
Cheguei e durante a viagem tive tempo de pensar em o que fazer para o tempo abrandar, o que fazer para ele parar quando estivesse enfeitiçada pelo seu abraço protector e apaixonado. O amor tem dessas coisas, faz o tempo andar depressa mas também o faz parar em certos momentos.
Gostei de ter conhecido melhor o Porto, apaixonei-me pelos pequenos momentos que paramos para conversar e comer tartes de nata, sim, porque só de pensar, foram umas dez, talvez mais até! Ai... Que saborosas...

Não sei explicar, esta vez pareceu tão mais relevante e tão mais forte a nível de compreensão mas talvez seja eu na minha mudança interior e tentativa de estabilidade emocional, visto que é isso que me andava a deixar fora de mim, uma estranha a mim mesma.
Ele ajudou-me, grande parte desta mudança, dou graças a ele e à sua paciência de ferro.
Sinto-me diferente, ajo de modo diferente para com ele, embora ainda vá demorar a deixar que esta pequena semente cresça e que as suas raízes me fixem a este lugar, dando como fruto o que sinto por ele.

Lembro-me de me doer o braço de carregar a mala mas não me importar com isso, porque estava com a minha mão na sua, quente e finalmente, segura. Beber café e nem provar o seu sabor porque só me importava com ouvir o seu riso, doce e harmonioso.
Ficar em silencio e sentir a sua alma ligada à minha, como um pequeno pedaço de céu, só nosso, onde estranhos passavam mas não existiam mesmo, senão mais como sombras porque no nosso mundo, éramos só nós, eu e ele, a caminhar, a respirar, a sorrir, a amar...
Até quando lutava com os lençóis para não ter frio e com o colchão para que ele não caísse, só me importava em sentir o calor do seu corpo e aconchega-lo nos meus braços, ouvindo seu coração...
Cada toque, cada beijo, cada nova experiência foi saudável, já sentia muito a sua falta.
Podia ter ficado ali a ver o por do sol, o rio Douro e os olhos dele, disso nunca me vou esquecer...

Ofereceu-me um colar maravilhoso, que já limpei e purifiquei, para que nunca deixe o meu pescoço, é como um pedaço dele que trago sempre comigo, um pedaço bem grande e físico agora, é o seu amor em tempos frios, a sua protecção na ausência física do seu ser. É ele em mim.
Nunca pensei que fosse isso, nunca pensei que tivesse tão bom gosto, nem ele se apercebeu do quando aquele momento significou para mim, até agora fico com um nó na garganta. O pendente é magnifico mesmo, o pequeno pentagrama discreto e forte ao mesmo tempo, os dragões que simbolizam duas almas após um atribulado caminho de vidas, finalmente unidos... Como nós, provavelmente, o somos...

Comi coisas que nunca pensei vir a comer e que me souberam muitíssimo bem! Por exemplo, redanho. Mas que é isso? Nada mais que a pele que envolve o bucho, ou parte do estomago, segundo me contou, que é cozinhada e reduzida a umas coisas pequenas e com um sabor maravilhoso a gordura, não estou a ser irónica! É mesmo uma delicia, ainda agora estou com agua na boa por causa disso!
Papas de sarrabulho, uma papa que leva figado migado, sangue de porco cozido, carne de porco desfiada e sabe-se lá mais o quê mas é igualmente uma iguaria maravilhosa!
Rojões e tripas! Nunca pensei gostar! Adorei!
A D. Natércia sabe o que cozinha e fa-lo bem! Deliciei-me completamente naquele almoço, acho que nunca uma comida tradicional do meu país me caiu tão bem.
Também se pode dever á liberdade que o meu espirito está a receber e ás mudanças que estou a sofrer, no bom sentido, sobre mim mesma. Abraçar oportunidades e arriscar, nunca me soube tão bem. Isto tudo regado com um gelado de kiwi fantastico, nada doce mas muito fresquinho.

Depois um passeio, a sós com ele, um passeio pelo seu jardim, com arvores que me dizem muito e ervas que me curaram no passado, com fragancias e cores vistosas. Tivemos direito a escolta, da sua fiel cadela, uma das mais bonitas exemplares de pastor alemão que já vi, com um pelo magnifico e um olhar puro e meigo.
Ovelhas que baliram para nós e uma lagartixa quando viravamos pedras, pedaços de quartzo e ardózia que agora foram limpos e descançam no meu altar e até uma pedra que significa parte de nós, uma parte sua e uma minha.

A despedida foi dolorosa, é sempre mas desta vez foi mais...
É temporaria, como sabemos, nada mais que temporaria porque o tempo vai passar rapido e estaremos de novo juntos e de mãos dadas...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Um espelho.


" Apesar de ter apenas vinte e um anos, já se tinha interessado por muitas coisas e desistido delas com a mesma rapidez com que se apaixonara. Não tinha medo das dificuldades - o que a assustava era a obrigação de ter que escolher um caminho.
Escolher um caminho significava abandonar outros. Tinha uma vida inteira para viver e pensava sempre que talvez se arrependesse, no futuro, das coisas que queria fazer agora.
«Tenho medo de me comprometer», pensou consigo mesma. Queria percorrer todos os caminhos possíveis e ia acabar por não percorrer nenhum.
Nem mesmo na coisa mais importante da sua vida, o amor, tinha conseguido ir até ao fim; depois da primeira decepção, nunca mais se entregara por completo. Temia o sofrimento, a perda, a inevitável separação. Claro, estas coisas estão sempre presentes na estrada do amor - e a única maneira de as evitar era renunciar a percorrer a estrada. Para não sofrer, era preciso não amar.
« É muito complicado, viver. »
Era preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros. Lembrou-se de Wicca a falar das pessoas que seguem os caminhos apenas para provar que não servem para elas. Mas isso não era o pior. O pior era escolher e ficar o resto da vida a pensar se escolhera bem. Nenhuma pessoa era capaz de escolher sem medo.
No entanto, esta era a lei da vida. Esta era a Noite Escura e ninguém podia fugir da Noite Escura, mesmo que não tivesse coragem para mudar nada; porque isso em si já é uma decisão, uma mudança."

É nada mais que um excerto de "Brida" do Autor Paulo Coelho, vejo-me em Brida, a jovem, sinto-me tão perdida quanto ela e há tantos detalhes que me descrevem a mim e à minha situação que é quase surreal. São estes pequenos momentos que nos fazem acordar e não ter medo da Noite Escura que é a nossa vida, porque a entendemos, ou começamos a despertar. Ter medo de escolher é ter medo de amar, não me posso permitir a isso, já sofri demais para deixar que isso controle a minha vida e me condicione. Se esperas por mim, se me amas, só tenho que me sentir confortada com a tua mão na minha.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tu

Ainda bem que me acordaste, deu-me que pensar, ouvir musica e ver que a nada importa senão tu e a tua opinião.
Desculpa-me se te fiz pensar o contrario.

Obrigada por tudo.

Desafio de Leitura?

Serão duas horas por dia, antes de ir dormir, já tenho saudades de ler e sei que me fará bem.

"O poder do agora" de Eckhart Tolle (Que estou agora a ler, a pedido da minha mãe).

"Intimas Suculências" de Laura Esquivel.

E de Paulo Coelho:

Ser Como o Rio que Flui

As Valquírias

Rio Piedra

Brida

O Diario de um Mago
Maktub

O demónio e a Senhorita Prym


Já que li o "Verónica decide Morrer" e adorei, embora tenha ficado de pé atrás com "O Alquimista".

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Uma caneca para mim... Uma caneca para ti...

Encontrei num blog e achei que deveria partilhar, parece-me algo simples e bem acessível de fazer, até mesmo para uma pequena guloseima depois de jantar. Ainda para mais que estamos perto do dia dos namorados, pode ser sempre uma guloseima a dois!

Ingredientes:
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de óleo
2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) rasa de fermento em pó

Coloque o ovo na caneca e bata bem com o garfo. Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais. Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorporar. Coloque a mistura em 2 canecas. Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.

A medida de colher é sempre rasa. Pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas, açúcar de pasteleiro e gelado. E pode comer quente! A massa crua é mais mole que a de um bolo normal. Não aumente a farinha ou terá um bolo duro!



Bom apetite!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cartas


«Não me conformo com a ideia de escrever; queria falar-te, ter-te sempre ao pé de mim, não ser necessário mandar-te cartas.
As cartas são sinais de separação – sinais, pelo menos, pela necessidade de as escrevermos, de que estamos afastados.»

- Fernando Pessoa









Porque és a estrela que ilumina o meu caminho e a mão que me sustenta quando este é negro.

Pequenos gestos... coisas simples...

Há sempre pequenas coisas que me fazem lembrar de ti. Coisas como o teu respirar suave contra o meu ouvido antes de eu adormecer... Ou o teu braço forte e pesado, sempre protector, sobre mim... Que saudades...

Perguntaste-me porque gosto de ti...

Bem...
Tratas-me com dignidade, não como um objecto.
És meigo e compreensivo.
Das valor aos meus sentimentos e sabes chegar até ao meu lado bom.
Aconchegas-me no teu casaco quando chove ou está frio.
Acordas-me com mimos.
Das-me a mão, sem ter que te o pedir.
Cuidas de mim.
Excitas-me o ego e a criatividade.
Das-me forças e motivos para viver e progredir como ser-humano.
Proteges-me com a tua aura de confiança.
Lutas por mim, mesmo que eu seja complicada.
Comunicas comigo, sobre tudo.
Tens um sentido de humor excepcional.

Havia tanta coisa que podia dizer...

Simples, amo-te...